Saudade.
Uma dor quase sufocante e uma ansiedade constante,
insistem em me perturbar, quase não me deixam pensar,
apenas choro, um choro quase convulsivo, que não me
permite respirar.
Caminho sozinho sob a chuva, suas gotas geladas tocam
meu corpo e em meu rosto se misturam às lágrimas que
caem sem cessar.
Uma melancolia, antes inexistente, se torna visível aos
olhos alheios que insistem em perguntar se estou bem,
por mais difícil que seja, esboço um leve sorriso e
mascarada respondo que tudo bem está.
Por dentro a saudade que me corrói, dilacerando aos poucos,
meu coração, vive a me acompanhar,
E me pergunto: Quando será que isso vai acabar?
Sem obter resposta alguma, só me resta suportar e
com paciência esperar.
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